domingo, 3 de fevereiro de 2013

A morte está na esquina,

o que fazer para evitá-la?

Você normalmente pensa que um acidente pode acontecer a qualquer momento? Você toma algumas precauções? O que podemos fazer para prevenir tragédias?

Quando tragédias como a de Santa Maria-RS acontecem, sou lembrada que a vida é muito frágil. Gosto de uma musica (em inglês) que diz que “Sou uma flor murchando, aqui hoje e amanhã não mais, uma onda jogada no oceano, vapor no vento...” e toda vez que muitos morrem de maneira inesperada penso quão mortais somos. A velha frase, para morrer basta estar vivo é sempre atual.

Mas neste texto, não quero refletir sobre a morte, mas sim como evitar tragédias como essa.
 
Não sou especialista em segurança, mas acredito que há algumas medidas simples que podem ser implantadas e que ajudariam a diminuir o número de vítimas num acidente com incêndio.
Gostaria de começar uma campanha para que todos os locais que podem reunir mais de 100 pessoas ao mesmo tempo, como cinemas, teatros, casas de show, anfiteatros universitários, tenham pelo menos três saídas de emergência bem sinalizadas (duas em cada lado da sala e uma que pode ser a própria entrada quando a sala não ultrapassar a capacidade de 500 pessoas). Outra medida seria adotar um sistema de anúncio para explicar e relembrar onde as saídas de emergência se encontram. A cada hora, uma mensagem no sistema de som e até mesmo com luzes mostraria as saídas.
Num show, quando as luzes estão apagadas facilmente perdemos as referências de onde as portas estão. Se houver ingestão de bebidas fica muito mais difícil se orientar. Portanto, por motivo de segurança, não custa nada informar com avisos audíveis e visíveis para onde correr no caso de um acidente.

Claro que existem muitos outros mecanismos que precisam ser implantados, como os sprinklers (jatos de água contra incêndio nos tetos, que são acionados quando há aquecimento demasiado da sala).
Há também a cultura de treinamento de incêndios (os famosos fire drills que vemos nos filmes) e que no Brasil não é uma prática. No Brasil, durante meus anos de escola e trabalho, fiz somente dois treinamentos de incêndio, nenhum porém na escola. Na Inglaterra, por exemplo, em três meses de curso, tivemos um fire drill, e a escola era pequena. No navio, tínhamos drills todas as vezes que navegávamos e fire drills em cada porto, ou seja quase uma vez por mês. Quanto mais se pratica, mais fácil se torna saber o que fazer numa hora de desespero. Desde crianças deveríamos aprender a se comportar e o que fazer durante um acidente.
 
O que vocês acham? Alguma sugestão para que uma campanha desse tipo seja desenvolvida no nosso país?

Nenhum comentário:

Como publicar um comentário

- Clique em comentários (no final de cada matéria);
- Após escrever seu comentário, digite a palavra em código “Prove que você não é um robô";
- No campo "Escolher uma identidade", se você não possui conta Google, clique na opção NOME/URL e digite seu nome no campo "Nome" (não é necessário digitar no campo URL);
- Caso não queira se identificar, escolha a opção "Anônimo";
- Daí é só cliclar "Publicar comentário".
- Obrigada!